domingo, novembro 21, 2004

E é assim!!

Pois la começam as coisas outra vez, enquanto so tens um minuto para isso.... De facto tens mais, tens um bocadito mais, pronto um bocadão que na sua essência é um bocado, pequeno ou grande é um bocado e nada mais, nao misturemos conceitos agora!!!
Acabei por la ir... nao disseram nada de jeito, mas tambem e preciso jeito para me dizerem alguma coisa... ou pelo menos para me fazerem ver o jardim, de cores alegres onde o mar não toca, (nunca percebi porque mas não toca.... tu sabes?) Diz-me, dizia alguem, diz-me de tua verdade, que nao vai alem de umas palavras viciosas, que nao passam de uma mentira por ser tao verdade.
No jardim havia um elefante a falar, nao sabias? o elefante falava jurava quem o viu. Eu sonhei que o ouvi porque eles o disseram, mesmo quando eles não dizem nada as suas palavras são fortes. Por detras das palavras estavam máscaras, estavam mares e marés, estava o sol e a lua, estavas tu i eu nessas mesmas palavras do elefante que falava, no jardim cheio de cores onde o mar não toca mas as palavras parece que chegam.
De facto, apos ver quantos minutos tinha akele bocado que fikei na duvida se era grande ou pequeno... (nao misturemos agora conceitos vá!!! Toda a gente sabe quanto tempo tem um bocado) de facto, tinhas razao... o que me xateia devo dizer, infelizmente é preciso jeito para eu saber ouvir qualquer coisa.
O meu prato me lembrava de ti... grande e bem aconxegado, branco e sem nada, xeio de comida e sem nada pa mastigar..era a tua cara chapada, alias devo acrescentar que ate tinham a mesma personalidade ou, como alguem me alertou, a mesma pratonalidade.
Tu limitavas-te a segurar a comida, a afasta-la da tolha com noduas do ultimo cliente, do passado, a atiçar o meu apetite com um simples pure de batata com frango mal passado e sobretudo com as rascas ervilhas do teu quintal, que a tua avo naquele dia magico tas deu.
Eu limitava-me a tilintar os talheres, não em ti, nunca!!! ...tilintava no copo que estava mesmo a tua frente e que tu nao sabias que estava xeio de agua, esse copo que era cristalino, esse copo cristalino tao feio que o tornava raru.. era rudemente lindo.... So hesitei uma vez, depois bebi por esse copo feio a água que tu nao vias e que me serviu para apagar a vontade de provar o pure de batata com frango mal passado sobrecarregado com as ervilhas que, a tua avo, nakele dia diferente, tas deu; e tu me atiçavas o apetite.

A conta já estava paga e eu por um bocado me deixei estar sentado em frente á mesa contigo mesmo à minha frente, com o estômago vazio mas sem sede…
De alma cheia lá continuei o resto do bocado a tilintar os talheres no copo, que agora estava vazio...

O empregado perguntou: -Deseja mais alguma coisa?

A resposta era óbvia….

E é assim...

4 comentários:

Anónimo disse...

algo se passa aki!!

Anónimo disse...

algo se passa aki!!

Anónimo disse...

Não percebi nada.

Anónimo disse...

uma turbulencia de confusoes e conceitos mal apurados