sábado, janeiro 29, 2005

A história do penso higiénico que amava o período.

Era uma vez um penso higiénico muito branquinho vivia numa embalagem com os seus amiguinhos pensos, como quaisquer outros pensos passavam os dias na embalagem a falar do que todos os pensos higiénicos falam política, da jornada da superliga, das ratas que tinham feito no jogo de tarde, de sistemas de redes e telecomunicações, do azeite virgem extra que compraram com uma oferta de uma impressora e claro de gajas. A maior parte deles ansiava o momento da sua estreia, ansiavam pelo dia em que alguém lhes tirasse o adesivo e os aquece-se com o seu calor humano, ansiavam com aquilo que era a razão da sua existência o período.
Os grandes rivais dos pensos eram os tampões que se sentiam superiores, diziam eles que eram os preferidos conseguiam chegar mais longe, mais fundo do que qualquer penso higiénico. Para tirarem as dúvidas e verem quem eram os melhores jogavam à bola e aos matrecos para verem quem eram os melhores.
Tirando estes afazeres os pensos passavam os dias à espera na embalagem da sua vez e falavam do encontro com o período, o pensinho higiénico ouvia atentamente e registava tudo como bom estudante que era.

Um dia como todos os dias a embalagem abriu-se e uma luz amarela entrou brutalmente pela embalagem a modos que adentro, era o grande momento, o momento porque todos os pensos ansiavam. O pensinho fechou os olhos e desejou muito que fosse ele o escolhido, nem precisou de fechar olhos mesmo antes disso já tinha sido agarrado por uma mão enorme de forma bruta e indiferente mas que para ele foi o maior carinho do mundo. Não demorou muito tempo a conhecer o seu cantinho era tal e qual como os seus amiguinhos contavam, húmida, quentinha e mais alguns adjectivos que o pensinho não conseguiu encontrar. Ali viajou muito por todo o mundo mas passado uma hora conheceu o medo e o desconhecido …



(Intervalo para anúncios pensinhos Ávax)



Nessa altura precisamente quando conheceu o desconhecido foi arrancado do quentinho das entranhas onde estava enfiado e brutalmente atirado para o chão, naquele chão frio e cheio de medo o pensinho via dois vultos um em cima do outro e vice-versa (sim também pode ser o outro em cima de um), no meio daquele ambiente horrorizado com os gritos que ouvi-a o pensinho disse para sí mas que mal fiz eu a Deus para merecer isto (Sim os pensinhos também veneram um deus parece que é o mesmo que o dos cristãos, dos muçulmanos que é igual ao dos pretos e dos brancos vejam lá) … Com este raciocínio a pensar no seu deus que é igual ao de toda gente o pensinho já se perdeu no que estava a dizer. Ah sim o pensinho estava com medo nada do que se estava a passar era como os outros pensinhos contavam, a coisinha quente com ligeiro travo a … tirando algumas vezes que sabia e cheirava mal e era de cor amarela.
Pobre pensinho ali caído ele sabia que nunca encontraria o período que tanto amava, até que os dois vultos pararam de grunhir e disseram:

- Fodaxe oublah agora é que me lembrei eu taba com o período.
- O que B****a?
- Caralhu P*****s tu támbém arrancaste a merda do penso e nem dizes nada.
- O que aquela merda que está ali?
- Estou bem fódida.
- Prontos deixa lá para a próxima já sabes tornámos a usar o lencinho.
- Está bem mas lábame essa merda que esses teus lencinhos de pano já parecem mais de palha-de-aço e não és tu que o vais meter pelo ***(3,14) ***.


De forma bruta o um ou outro pegou no pensinho abandonado no chão e tornou a devolve-lo ao seu antigo local, continuava quentinho mas desta vez tinha um odor diferente, esquisito que o pensinho nunca tinha conhecido antes, a desta vez também repara num buraco em que cabiam dois dele à larga, foi ai que o pensinho conheceu um novo amigo o líquido azul desconhecido que uma vez caído em tijoleira nunca mais saí. Ficaram amigos para todo o sempre, quer dizer quase para todo o sempre, até o pensinho ser de novo arrancado, pobre pensinho já a temer comprimiu as abas extras finas, mas para seu espanto foi parar de novo à sua embalagem. Os outros pensos surpreendidos por o ver perguntaram-lhe o que se tinha passado e o que estava ali a fazer, o pensinho envergonhado disse que estava muito confuso, que era tudo mentira nunca tinha abusado de uma criança da Casa Pia e não queria falar mais daquilo prontos.

Desde aquele dia nunca mais havia de ser usado porque o um ou outro fodeu sem preservativo e ficou com sida, hemorróidas e hepatite C, nesse mesmo dia foi atropelado por um camião cisterna e pelos vistos o que restou foi uma mancha azul no alcatrão da estrada que até hoje não saiu.


Facto estranho do conto: Porque é que no inicio do conto o penso era chamado penso e a meio passou a ser chamado pensinho? Porque é que o líquido azul não falava? Esta é fácil o liquido azul desconhecido apenas serve para borrar tudo onde caí e só o um e o outro sabem porque o usaram. Como é que os outros pensinhos sabiam o que se tinha de passar para encontrar o período? Será que eram usados? Mas se eram usados como estavam brancos? Será que alguém os lavou depois do encontro com o período? Nunca se saberá ahaha porque esta história idiota apesar de ser baseada no imaginário de alguém que se dá ao trabalho de a escrever passa-se onde voces menos esperam em vossa casa, com os vossos amigos, pais e avós.


Ups porque é que os 6 factos estranhos são designados como só um facto?


2 comentários:

Anónimo disse...

Ai os pensinhos os pensinhos.

Anónimo disse...

Às vezes era bom poder ser um pensinho higiénico... ou mesmo um lencinho...