quinta-feira, junho 30, 2005

Este debate esta interessante...so axo k generalizar os skinheads é o mesmo k dizer k tds os pretos roubam. Há skins k nao sao racistas, mas sim nacionalistas, como há pretos k nao sao criminosos. kk pessoa k queira k o seu pais sea melhor a nivel de segurança apoia o k o shian diz... O prob é k isso nao acontece, e akeles skins nao souberam expressar o seu descontentamento com a justiça da melhor forma, e isto pk talvez pk os verdadeiros skins sao inteligentes para nao se meterem no meio das confusoes, so por saberem o kuanto sao oprimidos pela sociedade. Axo k este problema tem mts "ses" por tras e nao é xamar skins estupidos, ou pretos filhos da puta k as coisas se resolvem. Talvez, se as nossas forças fossem eficazes os skins nao pensariam como pensam. ...e.... se pensassem, nao teria desculpa para o fazer...


embora k tds nos somos racistas...kual de vcs comia uma preta...lolol (na brinca)

quarta-feira, junho 29, 2005

Nao pude deixar de reparar num subito interesse por este blog a proposito do ultimo post.
Era bastante interessante k os anonymous se identificassem, ate porque as conversas podiam ascender a outro nivel..agr tar a responder a alguem que nao se identifica e consequentemente nao se conhece penso k nao e assim tao estimulante.
Tinha a ideia que isso do anonymous era mm so pa mandar umas bocas na brincadeira quando de facto os posts tambem sao no gozo; neste tipo de comentarios nao penso k fique tao bem... but it is just my opinion!

Shian cm sabes eu tenho uma opiniao diferente da tua. Nao e que concorde com alguns dos motivos declarados para a dita manifestacao no entanto compreendo alguns dos seus sentimentos mais nacionalistas.

Esta questao dos luso-africanos emigrarem para Portugal tem muito que se lhe diga, nao e um assunto em que haja uma conclusao linear, diversos factores, causas e consequencias tem de ser considerados. Por isso agr apenas me vou limitar a um argumento e contra-argumento.

E verdade que Portugal cometeu um erro aquando dos grandes fluxos migratorios de Africa, em te-los colocados e deixado permanecer em grandes aglomerados onde se criaram sub-sociedades e a facil propagaxao de movimentos em massa.
Argumenta-se em defesa das pessoas que vivem nestas comunidade que e dificil acordar e nao ter agua e pao; ver os pais a trabalhar horas a fio e nao terem as mesmas condixoes que outras pessoas que trabalham menos; ver a pobreza ao seu redor.
Acredito k seja verdade mas isso nao lhes da o direito de nos criticar.

Se eles sairam do pais deles e porque as coisas nao deviam tar melhor do que estao aqui, se eles nao tinham emprego e nao eram felizes nos seus paises com que direito vem eles exigir k assim o seja em Portugal? Por causa do colonionalismo? Bem ja la vao umas decadas e eles nunca se "endireitaram" e devo dizer que na minha opiniao o principal obstaculo ao desenvolvimento africano e a propria cultura deles... Como se pode entender que num continente rico como e o Africano eles subsistem abaixo do limiar da probreza e sistematicamente andam tds a batatada?
Existe o mito de que por norma o Africano e preguiçoso e eu pergunto-me de onde tera nascido esse mito...

Na minha opiniao um emigrante tem que se sujeitar as condixoes que o pais de acolhimento lhe oferece e que me lembro nao a nenhum protocolo assinado por Portugal que diga que os emigrantes vao ter direito a casa carro e trabalho.

Lanxava tambem aqui um desafio para uma analise a fundo sobre a diferenxa de comportamentos entre os emigrantes africanos e os emigrantes de leste, existem muitas diferenxas nao existem?!

Bem que da vontade de copiar o R.U. no que concerne a sua politca de emigraxao... sem um contrato de trabalho ninguem entra.

Relembro tambem que para alem de ter bons amigos de descendencia africana eu proprio sou de descencia africana..a minha avo e Moçambicana; se isto importa de alguma coisa....

A ver vamos...

quarta-feira, junho 22, 2005

Depois da estupidez da manifestação de nacionalistas e skinheads, com o apelo que está na hora de combater a criminalidade sabe-se agora que um dos organizadores desta marcha em defesa da lei e da ordem é um cadastrado, condenado por homicídio e ao que parece politico nas horas vagas, contraditório ou nem por isso.

Um dos imbecis entrevistados pela televisão afirmou “ter orgulho em ser branco”, bem que podia ter dito que tinha orgulho em ser inteligente, ter ajudado pessoas, ter feito um mundo melhor, ter sido um exemplo, podia ter orgulho até em tocar piano e falar francês mas não apenas saiu de casa naquele dia e juntou-se a uma manifestação apenas por ter orgulho em ser branco. Quando não se pode ter orgulho em nada tem-se orgulho em ser branco, alguém que tenha a bondade de explicar ao imbecil que nem sequer teve responsabilidade em ser branco, apenas é branco por acaso.
A estupidez e a criminalidade não escolhe cor e o racismo infelizmente também não. Esses gajos que organizam essas manifestações, são os mesmos que não sujam as mãos na agricultura, construção civil, limpezas, caixas de supermercado, etc... deixam esses trabalhos para os outros, e esses outros é que contribuem para o crescimento do nosso pais. Se a maioria dos skins aplicasse seu tempo livre a trabalhar e fazer algo efectivo pelo pais, em vez de andarem à caça de cores diferentes, provocar distúrbios, fazer manifestações idiotas ou distribuir propaganda… ai sim seriam nacionalistas. Desta forma não passam de parasitas que não contribuem em nada e há ai tanta erva nas bermas das estradas para apanhar.

A equação é muito simples um cidadão português que comete um crime independentemente de ser branco ou preto deve ser punido. Um cidadão não português que cometa um crime deve ser punido e repatriado se for caso disso e ponto final. E todos aqueles que dizem Portugal aos Portugueses que ajudem a retirarem a estátua do D.Afonso Henriques se faz favor que esse porco não é português.

Reivindiquem contra a criminalidade e a falta de segurança não reivindiquem contra as cores das pessoas.

A propósito de Portugal ser um dos paises com o custo de vida mais alto da Europa, Adolfo Luxúria Canibal (vocalista do grupo Mão Morta) disse isto o qual eu não deixo de concordar:

"Mas a culpa é só nossa, dos portugueses! Nós é que temos o culto do caro, resquício de um velho complexo de inferioridade e sintoma de povo novo-rico (sim, apesar de tudo, apesar de sermos os mais pobres da UE - pelo menos antes do último alargamento) , o que é certo é que grande parte - a maioria? - da nossa classe média tem ascendência campesina e há quarenta anos andava de pé descalço). Nós é que achamos que se não for caro não tem qualidade, envergonhamo-nos de achar caro ou de pedir mais barato, que nos tomem por pelintras... Nós é que temos o culto das marcas, tanto maior quanto mais caras surjam no mercado, culto esse que no estrangeiro está circunscrito aos suburbanos e aos grupos étnicos deixados à margem, como forma de afirmação social. Nós é que criamos a aura dos produtos caros como sinónimo da alto standing, como sinal de pertença a uma élite, como prestígio. E qualquer aprendiz de marketing percebe imediatamente isso, percebe que no mercado português uma marca ou um produto impõe-se pelo preço excessivo, ganha renome não pela qualidade mas pelo preço, com a vantagem dessa estratégia ainda aumentar a margem de mais-valia para o fabricante ou vendedor. A FNAC é um exemplo, com os discos à venda em Portugal bem mais caros que os mesmos discos à venda em França, na mesma FNAC (e com o mesmo IVA!). Mas o exemplo mais chocante é o da IKEA: para se implantar em Portugal aumentou os preços em relação aos praticados noutros países (onde a sua estratégia de implantação é exactamente a de preços muito baratos para um design moderno)e, ainda tendo a concorrência da Habitat (que em Portugal já praticava preços mais altos do que em França, p.ex.), comprou a Habitat Portugal e baixou-lhe drásticamente os preços, questão de ficar com o prestígio de marca cara, logo apetecível, e mandar a Habitat para o desprestígio de marca popularucha, ao alcance de qualquer bolsa!... Mas já a Zara não teve que aumentar os preços, pouco depois de abrir as primeiras lojas em Portugal, para se manter concorrencial e apetecível ao público? As máquinas fotográficas não são bem mais baratas nos Office Centers do que nas FNACs e as pessoas não preferem comprar na FNAC, que é mais prestigiante? Em tempos, numa Francesice para a Antena 3, contei a história da turista portuguesa que entrou numa loja parisiense a perguntar o preço de uma camisola que estava na montra. A empregada disse-lhe o preço e acrescentou, numa honestidade a que nós não estamos habituados, que era cara, que tinha mais barato (pressupondo que para a mesma qualidade ou superior); não é que a portuguesa levou aquilo como um insulto pessoal, como uma insinuação de que não terias posses para comprar a camisola, e desatou aos berros, dizendo que tinha dinheiro para comprar a camisola, as camisolas todas da loja, a própria loja!... É esta a nossa mentalidade, e enquanto continuar a ser continuaremos a levar com os preços mais caros da Europa (para salários três e quatro vezes mais baixos)!"

domingo, junho 12, 2005

Depois do CDS-PP ter proposto a criação do "Dia Mundial da Criança por nascer.", nós propomos:

- Dia Mundial da Criança Nascida;
- Dia Mundial do Feto;
- Dia Mundial do Embrião;
- Dia Mundial da Blástula;
- Dia Mundial do Óvulo Fecundado, vulgo, Ovo;
- Dia Mundial da Menstruação;
- Dia Mundial da Masturbação Masculina e do Espermatozóide no Ralo da Banheira;
- Dia Mundia do Que a Puta Que Pariu Pariu.

sábado, junho 11, 2005

Sacrifícios


Sócrates bem que prometeu que não ia aumentar os impostos mas depois da revisão do défice a 6,8% achou que não havia outra alternativa senão em aumentar o IVA sobre bens de consumo considerados não essenciais como o tabaco (muito bem), combustíveis (muito mal). Como se sabe o aumento dos combustíveis não tem uma acção directa sobre os outros produtos mas pode ter uma acção indirecta nos preços de todos os outros bens, porque as cebolas, as batatas e as cenouras não vão ter às prateleiras sozinhas e quem fala destes tubérculos fala de tudo o resto.

O Estado gasta mais do que recebe e isto só se resolve de duas formas com um combate feroz à fuga ao fisco e com reformas radicais e necessárias na função pública mais obsoleta e pesada da união europeia. Temos gente que está a receber do fundo de desemprego e podia estar a produzir. Numa reportagem da Sic Noticias não pude deixar de reparar que quando abordadas as pessoas que estavam na fila diziam que tinham ido tentar o subsídio de desemprego ao invés de tentar encontrar emprego, no mesmo canal uma outra reportagem deu o testemunho de uma empresária de uma loja de um centro comercial que tinha dificuldade em arranjar empregada, a senhora chegou a contar a história de certos indivíduos que trabalhavam durante alguns meses e depois faziam asneiras propositadas para serem despedidas porque preferiam estar a receber do fundo desemprego e não fazer nenhum do que ter de fazer algum e receber quase o mesmo.

Isto só lá vai com uma mudança nas mentalidades, desde o Zé ninguém até ao senhor fulano tal... é a cultura do "chico-espertismo", onde só paga impostos quem é estúpido ou... funcionário público e por conta de outrem! Diz-se que se todas as profissões liberais, restaurantes, jeitosos que fazem biscates e outras coisas do género passassem sempre facturas, o PIB subia quase 30% em matéria colectável. De repente deixávamos de ter um problema de défice. A mudança tem que ser feita por todos, a começar pelas mentalidades! Enquanto isso dêem tempo a esta maioria, mesmo que se tenha de acabar com a “injustiça” de os funcionários públicos terem de trabalhar menos 5 anos que os outros, mesmo que tenhamos de levar com políticos com reformas milionárias, intocáveis à luz dos direitos adquiridos, o mexilhão cá vai aguentando e pagando o apertar do cinto como sempre pagou, mesmo sabendo que o sector mais rentável do país a banca pague o mesmo em imposto o ano passado com mais de 20% de lucro do que o ano anterior.

Já agora o meu yeah ao não a esta constituição europeia pelos franceses, holandeses e a morte desta constituição, se a Europa já nos provoca condicionantes suficientes o simples facto de uma constituição europeia que mais do que a criação de um presidente e de um ministro dos negócios estrangeiros simbólicos é admitir a perda de igualdade dos estados membros por pressupostos demográficos ou de simples peso político ou económico é inadmissível, não é esta a ideologia que a maioria dos Europeus tem da Europa, não acredito nuns Estados Unidos da Europa por todas as razões e mais algumas. A dramatização por parte dos politicos deste não também não deixa de ser inadmissivel que eu saiba a Europa não acaba, o tratado de Nice continua de pé, o tratado que muitos destes chefes de estado assinaram e tentaram na altura convencer-nos que era o melhor para a Europa. Se o sim falhou deve-se em muito não à constituição em si que no meu entender é extramemente prejudicial para nós, mas sim à descrença crescente dos europeus nesta Europa e dos seus governantes que defenderam o sim de uma forma desigual em relação ao não vendendo-nos apenas duas alternativa ou o sim ou um beco sem saída para uma nova Europa politica.

ATE SEMPRE......

segunda-feira, junho 06, 2005

São coisas ...


Esta é uma altura de avaliações e por isso justifica-se a abundância de posts aqui no blog, mas não queria deixar de partilhar esta pergunta que encontrei num exame:

“Explique bem o funcionamento de um permutador de calor por placas.”

Realmente não sabia que também se podia responder mal às perguntas, mas secalhar até se pode, nesta é que a obrigatoriedade de responder bem deve ser maior que nas outras, ou então não passa de uma mera tentativa da professora de pressionar os alunos a responder bem. Uma coisa é certa aqui a escolha realmente não é muita ou explicas bem ou não expliques.
Tentei imaginar a pergunta de outra forma: “Explique mal o funcionamento de um permutador de placas.”, realmente assim era fácil de mais. Bem mas de qualquer maneira alguém que estivesse habituado a fazer perguntas apenas dizia: Explique o funcionamento de um permutador de calor por placas.”, isto de fazer perguntas é bem mais difícil do que responder.

O problema aqui e que explicar bem não é uma lei universal. Prontos acabou a parvoíce brevemente considerações sobre Sacrifícios Orçamentais e boa sorte para todos nós nas nossas obrigações de estudantes.