sábado, dezembro 20, 2008

No seguimento do nosso mestre Nimpo...
Dr. Strangelove or: How I Learned to Stop Worrying and Love the Bomb de
Stanley Kubrick
(1964)
Género: Comédia

Comédia negra hilariante, com assinatura de mais alto nível do grandioso Kubrick, este filme aborda a temática de eminente guerra nuclear entre as duas maiores potências mundiais, em pleno período de guerra Fria.
Um general psicótico americano, Jack Ripper, acha que os comunistas conspiram com o intuito de poluir os "fluidos corporais preciosos" dos americanos e lança a sua armada de bombardeiros B-52 contra alvos nucleares da U.R.S.S.
No Pentágono, presidente dos E.U.A., chefes de estado maior e o "ex"-nazi Dr. EstranhoAmor (um génio, caricato, sinistro, peculiar e especialista em armas) percebem que apesar de todos os esforços, vai ser impossível parar o ataque.
Peter Sellers, interpreta nesta sátira épica da história do cinema, nada mais nada menos que 3 papéis, tendo sido nomeado para o óscar desse ano, que acabou por perder para Rex Harrison (gsdgsdfgseergsdfhhfdsh) em My Fair Lady, escolha no mínimo polémica depois de verem a prestação de ambos!

6 comentários:

Anónimo disse...

O rei vai nu: este é o pior filme de Kubrick a par de Lolita - 2 em 5.

We Are Machines Of God disse...

Opiniões.. valem o que valem :)

Hélder Aguiar disse...

Por acaso esse era um dos próximos filmes que ia colocar aqui : ) Obrigado pela review meu querido Machines. "Os fluidos corporais" ahahah.

O Shihan disse...

Uma rábula ao nuclear e à paranóia em que se vivia na altura por causa destas armas.

Peter Sellers é sem dúvida o melhor do filme, e como os mesmos objectos que evitaram o continuar dos horrores de uma segregação racial, acabariam por levar os países libertadores à mesma situação e ao caos, tudo por culpa de um único louco (Jack Ripper), que mesmo com poderes aparentemente limitados finaliza o objectivo último de Hitler, para gáudio do nazi Dr. Strangelove, estranhamente, ou nem tanto, presente na sala de todas as decisões.

7/10

Hélder Aguiar disse...

É verdade, é curiosíssimo que os países libertadores (Rússia e E.U.A.) acabaram por ser levados, nos seus jogos idiotas, ao mesmo extremo que combatiam - a segregação. Tudo isto por culpa de um acontecimento estúpido e irredutível indirectamente activado por um general louco. Extremamente cómico e, mesmo assim, bastante corrosivo na sua crítica à humanidade. É só criar uma situação de caos, e o Homem revela-se em toda a sua perfídia. Só esta ideia e mensagem valem pelo filme, que capta ainda pela sua fotografia ímpar (que dizer da loucura a que chegou general da força aérea texano montando a própria bomba do avião?) e pela magnífica interpretação de Peter Sellers. Original. O rei vai vestido, e bem. 5*

We Are Machines Of God disse...

Em pleno período de guerra fria, satirizar desta maneira, "despir" toda a panóplia de questões que envolvem os governos das 2 principais potências mundiais e brincar ainda com as "idiotices" do homem e sua repercussão em toda a humanidade, é algo que não está ao alcance de muitos.
O humor foi, é e continuará a ser uma arma muito forte!