Pedaços do dia 22
Uma hora de concerto, de Opeth, deixa um sabor estranho. Estranho por saber a pouco e ao mesmo tempo por ter sido delicioso ouvir/ver, ao vivo, mais uma vez, Akerfeldt e companhia, numa demonstração de classe, competência, solidez e carisma. Irrepreensíveis na interpretação, mesmo num espaço que não foi preparado para eles, mas que arrastou uns milhares de pessoas em simbiose perfeita com a banda, como demonstra o vídeo em baixo.
Akerfeldt impressionante, dono de uma voz arrebatadora e única na mudança de tom - da demoníaca à angelical -, acrescenta-se letrista, compositor, sublime guitarrista e puro entretainer.
Depois veio isto:
Como alguém escreveu no fórum da Blitz, um “cabaret com uma corista feia.... Muita imagem, muitas corezinhas, muito show off, mas no fim, a corista continua a ser feia.”, apesar de tudo, com alguns bons momentos (como registado em cima), a recordar os bons velhos tempos e a confirmar que o virtuosismo não é condição necessária para se fazer boa música, mas que ajuda a parecer-se parolo, lá isso ajuda.
2 comentários:
Amei Opeth! : )
De facto...
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