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sábado, junho 27, 2009

A história repete-se!

Iran-elections-Woman-stan-005 Bem a propósito das recentes investidas aqui feitas sobre a China “popular”, nas últimas semanas, um dos principais bastiões de países que se julgam ainda no séc. XVI enfrenta uma revolução para os livros. A razão, como sempre, acaba de pender para o lado daqueles que acreditam na liberdade e igualdade como um direito inelutável, transversal a todos homens, independente de culturas, religiões, ou de regimes oligarcas, condenados, mais cedo ou mais tarde, a perecer sob o mesmo miasma daqueles que sonegam, sejam eles brancos, negros, amarelos, ricos, pobres, muçulmanos, cristãos, homens ou mulheres.

iran

*No ano de 2009, 70% da população iraniana tem menos de 30 anos, acede regularmente à grande aldeia mundial e, homens e mulheres continuam com deveres e direitos diferentes. As eleições de 2009, deram 80% de votos para um candidato, não muito diferente de um outro que as reclamou por fraude. O pretexto foi lançado para grandes manifestações de rua pedindo liberdade e democracia. A repressão foi rápida mas, o ponto a que se chegou, pode já não ter grande retorno. Os aitolas que se cuidem.

quinta-feira, maio 28, 2009

Um país, dois sistemasThe People's Liberation Army is the University for Mao Tse Tung Thought!

A China tem um dos mais execráveis sistemas políticos. Para pior, só alguns fanáticos africanos e do sudoeste asiático que se ainda acham na era medieval. Chamaram-lhe República Popular da China, mas de república nada tem e de popular cada vez menos. Consegue juntar duas súmulas, à primeira vista, intoleravelmente miscíveis - os piores aspecto do capitalismo selvagem e os piores aspectos do socialismo que tudo centra à volta de um estado ubíquo, só ao alcance de um regime totalitário, repressor e unipartidário. Crescem a dois dígitos por ano, e são o exemplo para os tempos modernos da prosperidade económica. Uma prosperidade mefítica, indigna, violadora dos mais elementares direitos humanos, castradora da individualidade, camuflada por uma pertença igualdade polarizada. A China cresce, os chineses enriquecem ao mesmo ritmo que a miséria prolifera e o êxodo rural para a grande cidade transforma milhões de seres humanos em meras labutas ao serviço do grande sistema, privados de uma biografia onde entre a palavra dignidade.

Estranha sensação de prosperidade essa.

A hipocrisia internacional tem que continuar, o isolamento nunca poderá ser a melhor solução. Entretanto, o barril enche-se, a pólvora acumula-se, e a explosão social apressa-se - o homem é de natureza inquieta e sonhadora, aqui ou na China.

Em Portugal, continua a existir um partido timidamente defensor do regime chinês. Chama-se Partido Comunista Português. Esse mesmo, o dona da superioridade moral perante a defesa do proletariado em Portugal, sempre contra os malvados do patrões que exploram os coitadinhos, os mesmos que defendem um Tibete Chinês, apesar dos direitos irrevogáveis à autodeterminação e independência de uma nação secular.

Se não chegassem os tiques atávicos do Partido Comunista Português, só por si um motivo para não ser comunista, o Tibete devia ser, por força das evidências, uma razão essencial para não ser comunista em Portugal.

Já ouviram o que os principais dirigentes comunistas portugueses têm a dizer da Primavera de Praga? Não queiram. Perguntem-lhes do Belmiro.

quinta-feira, março 27, 2008

Fucking Fucking Fucking e lições democráticas de geografia

Penso ter chegada a hora de olhar para a sondagem colocada aqui no blog poucos dias após o nosso regresso. O resultado esmagador e arrebatador da opção Fucking Fucking Fucking à pergunta do que acham do regresso deste fucking site é demonstrativo da elevação e do uníssimo que se gera em torno deste blog e sobre a sua idoneidade da qual eu não recuso responsabilidades.

Olhando ao pormenor dos resultados 22% dos votos caíram para o fucking nice que é sempre agradável de se ouvir (digo eu), 13% tiveram a ousada opinião de escolher o adjectivo degradante, significado que penso que apesar de tudo a situação actual do blog não reflectir quando comparada com a anterior. Quão mais degradante pode ser do que ter como página inicial do blog em 2008 um post sobre as Férias de 2006 e o regresso do Rui Costa ao Benfica por muito que este último se apresente como um exemplo de virtude e inimputabilidade. (Palavra da Moda Parte I)
Ao verme que ousou achar o regresso inútil só me resta desejar que passe o resto dos próximos 2 anos a ver a programação da tarde da Tvi para ganhar uma noção de utilidade do tempo que se pode levar desta passagem para a outra margem. (Que foi isto?? =0)

Em suma obrigado a todos aqueles que votaram mesmo a este último verme que acabei de referir, apesar da minha discordância a opção acaba por ser legitimada pela presença da opção na votação. Para a próxima deixo a promessa que teremos uma sondagem muito mais confortavelmente democrática para mim, bem ao estilo uzbequistanês.

Para quem não sabe onde fica o Uzbequistão deixo aqui um pequeno mapa mundo que os deve elucidar sobre a posição geográfica deste pequeno país asiático de quem nós tão pouco sabemos e que se reveste de uma monótona diversidade de interesses para nós, ilustres ocidentais iluminados.

(clique para aumentar e ver os pormenores mais sórdidos deste fucking map)

Antes de me recolher às stuffs que a vida me vai proporcionando queria deixar aqui uma justificação às mentes indignadas e críticas ao uso indiscriminado da palavra fuck neste blog. O meu objectivo era criar um ponto em comum entre as expressões usadas neste blog e sempre achei notável a forma como principalmente quem se expressa em língua inglesa larga um fuck em qualquer parte do seu discurso não alterando a sua inimputabilidade (Palavra da Moda Parte II). Ao invés o uso por exemplo do fodass* além de ser muito pouco estético reflecte-se numa falta de educação grotesca. O exemplo último está no visionamento de material audiovisual de língua inglesa onde o fuck desfila entre a narrativa de forma fluida e muito cool, ao invés o uso do fodass* ou fod*-t*, c*r*lh* nas semelhantes produções de origem nacional que me transporta sempre para o baixo nível e não me deixa de causar um sobressalto desagradável.

Concordo que é um princípio parvo, mas todo este post o é e eu como seu autor não deixo de o ser ainda mais. Estou disponível para ouvir sugestões porque afinal de contas podemos não ter a democracia dessa portentosa e magnânime nação, USA nem a confortável democracia para o usufruidor do poder (eu) do Uzbequistão, mas a Pampilhosa é aqui já ao lado e que maior exemplo de inimputabilidade (Palavra da Moda Parte III) em termos democráticos querem vocês?

Fui