O simbólico.
L'Ultima Cena de Leonardo da Vinci (finais do séc.XV)
Durante dezoito anos, no século XVI, uma série de cardeais e outras hierarquias da Igreja reuniram-se em Trento, no concílio que havia de ficar com o seu nome, para discutir uma reestruturação da Igreja, de forma a responder à recente Reforma Protestante.
Pasmem-se que, dos muitos dos temas ali discutidos exaustivamente, um levou a um acesso debate prolongado por longos meses. Se era ponto assente que Cristo comia e bebia, assim estava “confirmado” nos evangelhos e no magnífico quadro de Leonardo da VInci, uma dúvida subsistia na cúria: será que Cristo defecava?
Sobre este assunto estiveram debruçados as maiores e mais importante cabeças da igreja, até chegarem à luminosa conclusão que Cristo não defecava. Nenhuma santidade, principalmente o filho de Deus na Terra, poderia estar sujeito a uma necessidade tão mundana e terrena, oferecida aos mortais por Deus, sem se saber bem porquê.
Ainda hoje o dogma subsiste na Igreja Católica. O tema é tabu e, é sempre interessante ouvir o que um teólogo cristão tem a dizer sobre este assunto. Tem lugar o simbólico. Cristo acabou assim por ser mais do que o messias, foi o primeiro “homem” a comer e a não defecar, sem que isso lhe trouxesse problemas de saúde, ou será que defecava?
2 comentários:
lolol ridículo
Defeca não, CAGA!!
E será que sua santidade, Bento XVI caga ou não caga? é que pelo argumento da "santidade" e sendo ele uma santidade, não deverá cagar. Melhor, cagou até ao momento em que saiu fumo branco e ele foi anunciado como a nova "Santidade", desde aí que nem um resquício de flatulência sai pelo seu ânus sagrado.
É por estas e por outras que a Igreja é a merda que é!!
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