Estrelas a cair
"Adoração dos Magos", pintura de Giotto di Bondone.
Desde cedo me venderam a história do menino Jesus e como uma estrela cadente guiou três Reis Magos, representando: “as três raças humanas existentes, em idades diferentes”, com o fim de adorá-lo e presenteá-lo com ouro, incenso e mirra. Já em menino achava muita efabulação descrever uma estrela que guiava três homens – por muito nobres que fossem -, e depois parava no céu onde o Deus menino estava nas palhinhas deitado.
A discussão da existência destas personagens é algo que nem se deve ter, de tão insípida e ridícula que ela pode vir a ser. Por outro lado, fascinantes são estes fenómenos em que a luz cruza o céu em riscos brilhantes, como o descrito nessas passagens do no Novo Testamento.
Hoje sabe-se que a chamadas “estrelas cadentes”, não são estrelas, são meteoros, pequenas partículas, poeiras, muitas delas mais pequenas do que um grão de arroz, que ao se encontrar com a Terra a enormes velocidades (só a Terra viaja a cerca de 10800 km/h), entrando na atmosfera, por força do atrito, aquecem até começar a arder e desenhar o traço luminoso a que os astrónomos chamam meteoro e as pessoas estrelas cadentes. A intensidade deste traço resulta não tanto da pedra que arde, mas de efeitos que produz na atmosfera, é um fenómeno parecido com o que acontece nas lâmpadas fluorescentes - com um gás no seu interior que não produz luz, assim que se liga interruptor esse mesmo gás torna-se luminoso - no caso não existe interruptor, mas a energia térmica desenvolvida na pedrinha faz com que o ar à sua volta, o oxigénio e azoto se tornem luminosos.
Estrelas cadentes e cometas - pequenos astros do sistema solar, com núcleo, cabeleira e cauda, que efectua uma órbita, geralmente muito alongada e não necessariamente periódica, em torno do Sol -, sempre foram e serão objectos deslumbramento e temor por parte do homem. Desde o mais célebre Halley, baptizado no século XVII e já alvo de uma sonda de reconhecimento de nome “Giotto”, o mesmo do artista italiano que pintou o quadro “Adoração dos Magos”, em 1301, até à recorrente e mais abundante chuva de estrelas cadentes, fenómeno anual que ocorre todos os anos em Agosto quando restos do cometa Swift-Tuttle entram na atmosfera terrestre, cometa este que recentes cálculos indicam que passará a 23 milhões de quilómetros da Terra em 2126, e na sua passagem em 3044 a apenas a 1,5 milhão de quilómetros da Terra (cerca de 4 vezes a distância que nos separa da Lua), terrivelmente próximo para cálculos bem mais falíveis que as actuais previsões económicas.
A discussão da existência destas personagens é algo que nem se deve ter, de tão insípida e ridícula que ela pode vir a ser. Por outro lado, fascinantes são estes fenómenos em que a luz cruza o céu em riscos brilhantes, como o descrito nessas passagens do no Novo Testamento.
Hoje sabe-se que a chamadas “estrelas cadentes”, não são estrelas, são meteoros, pequenas partículas, poeiras, muitas delas mais pequenas do que um grão de arroz, que ao se encontrar com a Terra a enormes velocidades (só a Terra viaja a cerca de 10800 km/h), entrando na atmosfera, por força do atrito, aquecem até começar a arder e desenhar o traço luminoso a que os astrónomos chamam meteoro e as pessoas estrelas cadentes. A intensidade deste traço resulta não tanto da pedra que arde, mas de efeitos que produz na atmosfera, é um fenómeno parecido com o que acontece nas lâmpadas fluorescentes - com um gás no seu interior que não produz luz, assim que se liga interruptor esse mesmo gás torna-se luminoso - no caso não existe interruptor, mas a energia térmica desenvolvida na pedrinha faz com que o ar à sua volta, o oxigénio e azoto se tornem luminosos.
Estrelas cadentes e cometas - pequenos astros do sistema solar, com núcleo, cabeleira e cauda, que efectua uma órbita, geralmente muito alongada e não necessariamente periódica, em torno do Sol -, sempre foram e serão objectos deslumbramento e temor por parte do homem. Desde o mais célebre Halley, baptizado no século XVII e já alvo de uma sonda de reconhecimento de nome “Giotto”, o mesmo do artista italiano que pintou o quadro “Adoração dos Magos”, em 1301, até à recorrente e mais abundante chuva de estrelas cadentes, fenómeno anual que ocorre todos os anos em Agosto quando restos do cometa Swift-Tuttle entram na atmosfera terrestre, cometa este que recentes cálculos indicam que passará a 23 milhões de quilómetros da Terra em 2126, e na sua passagem em 3044 a apenas a 1,5 milhão de quilómetros da Terra (cerca de 4 vezes a distância que nos separa da Lua), terrivelmente próximo para cálculos bem mais falíveis que as actuais previsões económicas.
O Apocalipse pode estar aí, portanto, aproveitem o Natal enquanto podem.
5 comentários:
Que majestoso fica o céu coberto de estrelas! Já lá vai o ditado, onde há estrela cadente há um desejo pendente =P
Peçam os vossos desejos e...
Um bom e feliz natal para todos!
Lol Já cá faltava uma visão catastrófica nesta altura só voces.
Pulverizados por uma catástrofe nuclear, asfixiados pelo efeito de estufa, esmagados por um meteorito maroto e estouvado, queimados por um Sol sem combustível ou engolidos por um buraco negro grotesco... faltando ainda a possibilidade de sermos aniquilados por um Alien pegajoso qualquer...
São tudo formas de falecer com a mais alta das dignidades...
Até lá, aproveitemos este Natal e mergulhemos em todos os ideais e sentimentos a que ele se propõe : )
Boas festas a todos!
De uma forma outpost, e aproveitando as palavras da adorável e formosa querida*, a pedir um desejo neste Natal, seria aspirar a uma sociedade com valores que todos nós parecemos defender, mas que ninguém parece se importar: humanidade, responsabilidade, honestidade, caridade, abnegação. Para quê desejar Bom Natal a todos e a qualquer um quando renunciamos aos nossos códigos morais e só os citámos de forma hipócrita nesta altura?
É um facto! De qualquer modo, é bonito andar pelas ruas neste dia e desejar e receber bons natais de toda a gente.... Uh, soa a uma civilização superior.
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