sábado, maio 31, 2008

Factos Rock in Rio Parte III

O dia em que o preço do barril de cerveja ultrapassou o do barril de petróleo.


Enquanto amy WINEhouse fez jus ao nome.



Tudo isto só e apenas por um mundo melhor.

Fui

sexta-feira, maio 30, 2008

Factos Rock in Rio Parte II

90 mil pessoas para o primeiro dia, 4 milhões de euros só em bilheteira.

Vamos ter de certeza um mundo melhor.

Principalmente para os lados do Brasil.



Fui

Factos Rock in Rio 2008



Ivete já calçou as sandálias.

E finalmente foram divulgadas as excêntricas exigências deste vulto da música mundial:


- Toalhas pretas que têm obrigatoriamente de ser novas.
- 130 Brigadeiros
- 100 peças de sashimi (peixe cru)


Tudo por um mundo melhor.

Fui que estou com náuseas.

Querido Universo para onde vais tu e que faxes?



Hoje em dia é assumido como uma verdade quase absoluta que o universo está em expansão.
As observações de Hubble (rapaz mais conhecido pela descoberta de outras galáxias para além da Via Láctea) vieram comprovar que as galáxias se vão afastando umas das outras, criando um espaço vazio entre elas que vai ficando cada vez maior.

Thomas Gold, Fred Hoyle e Hermann Bondi astrónomos do princípio do século passado desenvolveram uma teoria no mínimo espectacular que tem muito a ver com as preocupações ainda actuais sobre o estado do universo. A teoria tentando contrariar o pressuposto da expansão do universo defendia que este estava num estado estacionário, no sentido que se manteria sempre a mesma densidade e que no espaço deixado vazio entre as galáxias apareceriam outras galáxias.

Algumas perguntas óbvias impuseram-se:
E de onde é que esta mat
éria surge?
Se as galáxias se afastam o que acontece às outras que vão mais longe?

As respostas destes astrónomos de nomeada e inteligentíssimos homens foram as seguintes:
Surgem do nada. As galáxias vão tão depressa que acabam por sair do nosso universo.


Claro que esta teoria acabou por ser refutada em 1960 quando se descobriram os quasares, que apesar do nome sugerir que são quase estrelas, na realidade são núcleos de galáxias extremamente luminosos. Estes objectos estão extraordinariamente longe, a distâncias que anteriormente não se podiam suspeitar o que acabou por deitar por terra as ideias de Gold, mas a machadada final nesta teoria foi a descoberta da radiação cósmica de fundo, aquilo a que se chama a radiação fóssil do Big Bang.

A teoria do estado estacionário hoje em dia e mesmo à época soa ridícula e provocatória e mesmo sem grande base de sustentabilidade teve o mérito de espevitar a curiosidade e envolver mais astrofísicos na defesa do modelo hoje defendido do universo em expansão e serve de exemplo de como até a mais mirabolante das teorias pode ser útil na discussão e na elucidação das maiores dúvidas do homem.

O Homem esta coisa minúscula e insignificante exiguidade de matéria de um planeta que gira a volta de uma pequena estrela, uma em 120 milhões que constituem esta pequena ilha no espaço que chamamos Via Láctea. E apesar desta ilha estar cada vez mais distante de outras galáxias, não precisamos de ter medo da solidão, porque as leis das probabilidades dizem-nos que esse facto afigura-se altamente improvável.


A imaginação de George Lucas será assim tão descabida?

Fui.


Ok é capaz de ser um bocadinho.

segunda-feira, maio 26, 2008


vs




"Train set and match spied under the blind
Shiny and contoured the railway winds
And I've heard the sound from my cousin's bed
The hiss of the train at the railway head

Always the summers are slipping away

A 60 ton angel falls to the earth
A pile of old metal, a radiant blur
Scars in the country, the summer and her

Always the summers are slipping away
Find me a way for making it stay...

When I hear the engine pass
I'm kissing you wide
The hissing subsides
I'm in luck

When the evening reaches here
You're tying me up
I'm dying of love
It's OK"


Porcupine Tree - Trains


domingo, maio 25, 2008

"Nada mais importa"



Uma musica que... mexe no mais íntimo...
Ela não se limita a oferecer a sua bonita melodia, ela embala nos seus acordes iniciais, ela convida a uma viagem acompanhada de um instrumental tão perto do “perfeito”, uma voz que dá vida a uma história, um ritmo que vale a pena acompanhar...


De olhos fechados eu deixei-me levar... imaginei o cenário inimaginável, o fantástico, o bonito e o profundo...
E, numa “análise” posterior tive vontade de tentar entender o que a melodia me dizia no ouvido... Pois bem, com recurso a uma ferramenta que cedo se tornou essencial neste percurso académico, pude constatar que o que ouvia encerra sentidos muito interessantes. Deixou-me um olhar um pouco mais conhecedor da “história”, deixou-me um apreciar com especial agrado... Porque as palavras descritas nesta letra são sábias... Porque, desabafo ou não, liberdade sentida ou conquistada, convicção ou o desejo dela, combinam com este simpático embalo.


E escusado será falar do historial de sucesso da banda de indiscutível talento, responsável por “nothing else matters”.


Deixo-vos na harmonia daquela que insiste afirmar que “nada mais importa”, assim como as palavras que acompanham o seu término...




Trust I seek and I find in you
Every day for us something new
Open mind for a different view
And nothing else matters

Never cared for what they say
Never cared for games they play
I never cared for what they do
I never cared for what they know
And I know yeah!

So close no matter how far
Couldn't be much more from the heart
Forever trusting who we are
And nothing else matters


Uma boa semana para todos! =)

sábado, maio 24, 2008

Mentiroso e Impostor

Dia 23 de Maio de 2008:

O Governo confirmou a passagem por Portugal de 56 voos que iam para ou vinham da base de Guantánamo, onde os EUA têm um centro de detenção de prisioneiros estrangeiros sem a protecção jurídica de que beneficiariam em território americano, muitos deles transportados aparentemente de forma ilegal.

In Jornal o Publico

Dia 30 de Janeiro de 2008:

O espírito e os seus dons


A tradição faz uma lista de sete, porque é um número que indica perfeição.

1. Sabedoria
Saborear a palavra de Deus como a Verdade.

2. Inteligência
Perceber cada vez melhor a mensagem de Cristo.

3. Conselho
Entender qual a vontade de Deus a nosso respeito e ajudar os que têm dificuldades na fé.

4. Fortaleza
Ter coragem para testemunhar e anunciar a Boa Nova de Jesus.

5. Ciência
Saber discernir o que é bem e o que é mal.

6. Piedade
Adquirir o gosto pela oração e contemplação

7. Temor a Deus
Estar vigilantes à espera da vinda do Senhor.

Reflictamos todos sobre estas palavras que me entregaram em mãos nos tempos em que andava na catequese.

Choca-vos tanto como a mim?

Bem sei que a maioria de nós somos homens da ciência.
Mete-me impressão este fanatismo pela fé e da verdade absoluta.

Fui amén

sexta-feira, maio 23, 2008

World hurts...
A lot.

Because of people.

Where's the cute little child?
The sincere smile...
Everyone shined in undiscovered rays.
Would play all day with a complete stranger
And be friends with him.
Now I barely see people's faces.

We change.
Who am I now?
A shading glimpse
Attenuated color.
We hurt and get hurt.
All the time.

quarta-feira, maio 21, 2008

Homenagem ao Jorge e ao Coisa Branca





A letra reza assim:

O meu popó no teu pipi
O teu pipi no meu popó
O meu popó no teu pipi
O teu pipi no meu popó

O meu popó no teu tutu
O teu tutu no meu popó
O meu popó no teu tutu
O teu tutu no meu popó

O meu popó no teu popó
O teu popó no meu popó
O meu popó no teu popó
O teu popó no meu popó

O meu popó no teu pipi
O teu pipi no meu popó
O meu popó no teu pipi
O teu pipi no meu popó

O meu popó no teu pipi
O teu pipi no meu popó
O meu popó no teu tutu
O teu tutu no meu popó

Cuidado o refrão da música é perigosamente viciante e agarra-se às vossas mais intrínsecas entranhas encefálicas.

Fui que amanhã é feriado.

segunda-feira, maio 19, 2008

Devaneio... descomplicado?

Sabes quando...
a tua vontade de dizer se sobrepõe ao teu desejo de sorrir?
Sabes quando...
o teu andar pela rua tropeça sem querer e sem saber o que atrapalhou o caminho?
Sabes quando...
o caminho que queres seguir não segue ao lado dos teus ideais?
Sabes quando...
a luz dos teus ideais pintou a cor fria do teu pensamento?
Sabes quando...
o que te pareceu tão certo, tão intocável, depressa se tornou tão frágil e desgovernado?

Frases tão simples e tão... desgovernadas, interrompidas por pontos de interrogação que deixam pensamentos... indefinidos...
Há momentos assim... indefinidos...
Há alturas assim... demasiado descomplicadas.

*

sábado, maio 17, 2008

O céu está carregado.
Parece querer explodir.

Neste final de tarde de Outono, prostou-se absorto na ponte L., como costuma fazer, desde aquele evento. Os últimos raios de Sol, de uma ténue clareira do céu, abandonam-lhe a face, angular, polida, como que contemplando a dor que sentia. Ainda se conservam no exterior, tangendo de cor as pálidas fachadas das duas cidades, emprestando um fôlego de vida ao rio debaixo de si. Veículos amontoam-se por todo o lado, carcaças sujas de metal e plástico, penando vagarosamente por corredores intermináveis. Vultos anónimos agitam-se, indiferentes a tudo, como que sem rumo em labirintos sem fim.

Não somos quem somos. Esta é uma máquina implacável. Não somos quem somos... - Repetia, vezes sem conta, numa contemplação distante, etérea.

Se pudesse, uma lágrima ter-lhe-ia escorrido do magro rosto nesse preciso momento, imiscuindo -se na vermelhidão do rio. Mas um ataque febril corroeu-o sem mágoa. Laivos de negro mancharam o crepúsculo. A paisagem, tal como a vira, transformara-se num retrato estático, cinzento, manchado de poeira e de ecos moribundos marchando num ruído metálico, sujo, perturbador, cada vez mais intenso. O ar tornara-se tóxico, claustrofóbico, insuportável. O ruído começou a ecoar-lhe no cérebro, martelando-o num metrónome ensurdecedor, transformando-o num tumulto de descargas eléctricas. Abismava-se o colapso. Mitigava-se nesse transe espástico até que o seu olhar se fixa num cão moribundo que, assertivamente, percorria o outro lado da estrutura.

Não pode ser. Algo não está certo -
transpareceu do turbilhão de espasmos cerebrais, ao mesmo tempo que perscrutava o animal com uma curiosidade insaciável. Olhos fulminantes. Pele suada. Coração galopante. Um arrepio gélido soou-lhe na alma. Ele não pertence aqui. Ele sabe.

O bicho, com uma serenidade inescrutável, acabou por dirigir o olhar para o dele, fazendo um movimento lento com o pescoço. No momento em que se cruzaram, nada mais se opôs, dando azo a um silêncio sepulcral, como se o espaço e o tempo terminassem ali. Aquele olhar, aquele olhar! Reconheceu-o imediatamente. O terror invadiu-o. Era aquele olhar. Como se pudesse ainda ser salvo. Recordou aquele dia. Aquele olhar. Imergido numa agonia exasperante, o corpo cedeu. Tal como ele, o céu finalmente explodiu. Envolveram-se num uníssono prodigioso, como que numa sinfonia sobre-humana. Durante os longos minutos em que se abraçaram, parecia que tudo se havia concertado para que esse momento chegasse... De longe, a chuva parecia embalá-lo nos soluços, confundindo-se com ele.

(...)

Mais tarde, decidira passar na biblioteca. Já há muito que lá não ia, há muito que não desfolhava livro algum. Perdera o interesse em tudo, já só aguardava pelo fim. Por razões que o ultrapassam, decidira ir lá. Deambulou com o olhar pela secção habitual, captando o interesse num livro de cosmologia escrito pelo seu físico de eleição. Ao requisitá-lo, uma importante parte de si, tudo aquilo que já fora, já há muito confinada às profundezas do subconsciente, impregnou as derradeiras energias naquele momento. Nesse pequeno instante, transparecera uma aura inexplicável, como se por um décimo de segundo voltasse ao passado, ao que sempre fora, e que perdera naquele dia. O sorriso que muito tenuemente lhe esboçou, foi embebido de um sentimento inexcedível, como que transmitindo uma mensagem que ele próprio não foi capaz de traduzir.

Salva-me.

Já só faltam...


69 dias para




e 144 para



Algarve e Porto.
Festival, Concerto intimista.
Verão e Outono.
Sexta e Quarta.
25 e 8.
Ainda faltam dias, semanas, meses, mas podia ser já amanhã seja lá o amanhã que dia fosse.
E hoje pareço uma colegial pronta para borrar as calcinhas só de pensar que vou poder lá estar.

quarta-feira, maio 14, 2008

Chatice Pá!!

Não são poucas as vezes que temos de enfrentar situações desagradáveis que nos põem os nervos em franja e testam os nossos limites de paciência. Elas podem advir de várias formas e assumir proporções de igual forma variadas e nem sempre podemos mandar para o tal sítio menos bonito ou simplesmente virar as costas às pessoas com quem por obrigações profissionais ou sociais nos temos que dar.

As privações podem bem ser um catalisador de chatices, mas essas são facilmente ultrapassadas quando o desconforto criado desaparece. As maiores chatices são aquelas que nos surgem durante o conforto da vida e para as quais a velha máxima de fechar os olhos e contar até dez não resulta. Nestas alturas de nada vale tentar afastar a lógica de pensamento com raciocínio matemático ou qualquer outro raciocínio lógico a chatice que nos engole, só o tempo eventualmente clareia as ideias.


Não conheço nada mais amargo do que chatices com amigos especiais daqueles que temos como mais do que sendo da própria família, que não amamos por nenhuma imposição biológica ou acaso momentâneo, que surgiram de uma escolha criteriosa, racional e que se perpetuaram no tempo até hoje com provas de entrega e descomprometimento sincero.


Fui porque hoje o dia é cinzento.

segunda-feira, maio 12, 2008

"Hello, we're Porcupine Tree"


Três anos após o indescritível concerto em Vilar de Mouros, Porcupine Tree voltam a Portugal. Fui lá com poucas expectativas, com um bilhete oferecido. Na verdade, mal os conhecia. Vim de lá um profundo admirador. Oh, como gostava de reviver essa noite. Eram os terceiros (antes de Robert Plant e Jorge Palma). Começaram com essas palavras humildes, como se fossem uns meros principiantes. E depois começaram a tocar. Palavras para quê. Como gostava de sentir de novo aquele choque quando o fizeram, completamente diferente daquilo que eu estava a prever. Redescobri-os naquela noite. Foi um concerto negro, pesado, avassalador. Ao mesmo tempo genuíno, substanciado, especial. Estava calor, mas eu... tremia por todos os lados. Gostava de voltar atrás e ver de novo aquele brilho de admiração nos olhos de todos para quem olhava. De começar o concerto com meia dúzia de gatos pingados e vê-lo acabar numa multidão. Ouvir os gritos efusivos a apelar por mais uma música, a multidão que te conhecera nessa noite. Como se visse nesses rostos o merecido reconhecimento global.



Uma banda genial que, até à pouco tempo, sempre foi esquecida por tudo e por todos. Talvez por nunca se estabelecer num género, nunca ter feito um álbum igual. Mas todos, sempre, com uma subtileza intrigante, qualquer que seja o registo.

Desta vez, o que de tão bom não poderíamos nós esperar?

Obrigado por voltarem. See you soon, Porcupine Tree, in every single place you play here.


7 de Outubro de 2008, Lisboa, Incrível Almadense
8 de Outubro de 2008, Porto, Teatro Sá da Bandeira

Bilhetes à venda na Ticketline a partir de 19 de Maio

sábado, maio 10, 2008

Portishead :: Third

Os inventores do trip-hop, um marasmo de slow-tempo electrónica, jazz e dub, regressam, passados 8 anos, com um álbum que cumpre as espectativas. O álbum apresenta atmosferas de uma tensão agonizante, ácidas, misturadas com a voz hipnótica de Geoff Barrow. Transmite uma dor intensa, coerciva, como se fosse a soundtrack de uma vida perdida nos meandros de um relacionamento aterrador. Algures entre o experimentalismo electrónico de Radiohead e o industrial de Nine Inch Nails, existem vários momentos, por todo o álbum, dignos de admiração.

Rating: 7,5




quarta-feira, maio 07, 2008

Shining Stuffs

Não sei se estarão todos recordados mas aqui há uns tempos tivemos uma sondagem para apurar quem seria o cromo mais brilhante do blog. De forma pusilânime e repugnante essa sondagem foi retirada por um dos administradores que já o deixou de ser.

Apesar deste blog ser um espaço plural a maioria dos restantes administradores concordaram que não se podia tolerar tal radical atitude sem serem sequer consultados.

Revelo aqui de qualquer das formas e sem mais polémicas os resultados até ao momento que a sondagem foi retirada:


- Virginia Parker Ranger

Discurso de vitória: "I kill for your protection. God Bless us United States of America!"

- Bertinhos vulgo Hércules

Discurso da derrota: Censurado

- Gay Gandalf

Discurso da indiferença: "So what? I like white things."


Desde já abstenho-me de tecer qualquer comentário sobre a votação, primeiro porque a maioria dos cromos já falam por si e vão intervindo e muito no blog, segundo e quiçá factor principal para este meu recato porque acima de tudo não quero comprometer a vertiginosa carreira profissional, social e empresarial de certo individuo pelo qual tenho enorme estima e consideração.

Fui porque há aspectos fisiológicos aos quais somos impotentes.

Reacção do povo que desde os 3 anos se reclama a Coisa Branca ao comentário de Gay Gandalf:



domingo, maio 04, 2008

Já não aguento. Haja paciência de santo. Que ódio. ARGH!!

MORRE Orelhinhas Schnuffel! M O R R E. Será que não há uma alma caridosa, um hacker altruísta que arranje maneira de te pulverizar? De vez?

PORRA! Estou cansado. De ressaca. Venho de uma noite de Queima, uma noite sem dormir e ainda tenho que te aturar!! ARRE! Ligo a televisão, anúncio publicitário - Orelhinhas Schnuffel, vou ao warez-bb.com - Orelhinhas Schnufell, vou pesquisar curiosidades - lá aparece outra vez o maldito Orelhinhas Schnuffel. Fode-te coelho mentecapto! Vai para o diabo que te carregue! Quero lá saber das tuas orelhas estúpidas ou das tuas cantilenas baratas! Pega nelas e vai sodomizar e brutalizar quem mereça TIPO o James Blunt. Ou o Chester Bennington. Já agora o Mike Portnoy.



Não posso deixar de escapar o seguinte. "És o meu grande amor" bla bla bla e tas agarrado a uma cenoura?! What the fuck?? Fode-te, coelho perverso. Havias de ser enrabado pela própria cenoura antes de seres pulverizado.

Dá-nos paz! Desaparece!!

Ou morre.

sexta-feira, maio 02, 2008

A32 - AE S. João da Madeira - Porto

Aqui está um esboço do traçado da futura A32 (a azul), um projecto que ganhou forma sobretudo devido às pressões da câmara de S. João da Madeira, posteriormente prolongada até Oliveira de Azeméis. A via está prevista ser inaugurada em 2011. A laranja, está também representado um esboço da CREP (Cintura Rodoviária Externa ao Porto), com a nova ponte sobre o Douro, também com finalização prevista para o mesmo ano. Para quem se vir avesso com questões geográficas, deixo a inevitável referência planetária, a poderosa e magnânime nação United States of America, para que encontrem os "nortes". Clicar para ver em mais pormenor:


O Traçado da A32 tem 35 quilómetros, atravessando 18 freguesias. Prevê um percurso favorável ao interior do distrito de Aveiro e do concelho de Gaia. Parte do concelho de Oliveira de Azeméis, passando por Pindelo (Lavoura e Cova da Bouça), Nogueira do Cravo (Monte Redondo, Coelheira e Cimo de Vila), Macieira de Sarnes e Cesar. Já no que diz respeito ao concelho de Santa Maria da Feira, atravessa Milheiros de Poiares, Romariz, Pigeiros, Guisande, Louredo, Gião, Vila Maior e Canedo. Em Vila Nova de Gaia, a via passa por Sandim, Crestuma, Olival, Pedroso e Vilar de Andorinho. Estão, ainda, previstos dez viadutos ao longo do traçado.

S. João da Madeira terá um nó directo a partir de Milheirós de Poiares e, comparando com as vias actuais sem trânsito, ganha 5 minutos no tempo de percurso. Sendo o maior centro urbano e industrial da região entre Aveiro e o Porto (população da cidade e freguesias limítrofes de 55 mil habitantes), deixa de estar dependente do castrador inferno da estrada que liga a cidade à A1, passando pela Feira. Em estudo está ainda a ligação ferroviária do Porto para os concelhos de Santa Maria da Feira e S. João da Madeira, algo que só a longo prazo poderá ser uma realidade.

quinta-feira, maio 01, 2008

Opeth :: Watershed


Aqui vai a review, um pouco longa e descritiva, mas não encontrei outra maneira para o descrever de forma justa.

Watershed nasceu de um período conturbado para a formação dos Opeth. O veterano guitarrista Peter Lindgren abandonou a banda por razões pessoais, assim como o baterista latino Martin Lopez, devido ao crescente peso do seu problema de saúde. Foram substituídos pelos mais técnicos e aparentemente menos sentidos Fredrik Akesson (um guitarrista heavy-metal recrutado dos Arch Enemy) e por Martin Axenrot (um jovem baterista dos Bloodbath), podendo estas mudanças ter originado alterações profundas no som do conjunto.

No entanto, a essência da banda, o seu core emocional, manteve-se surpreendentemente preservado, revelando um peso substancial do compositor Mikael Akerfeldt na arquitectura e todos os aspectos da banda. Em Watershed, é notório o esforço de Akerfeldt em cada detalhe, cada riff, passagem acústica ou vocais, como que querendo provar isso mesmo. O resultado é um trabalho épico, remontante aos tempos de "Morningrise" ou até de "Still Life", dois dos seus melhores álbuns, enquanto emanando contornos sinistros como nunca dantes visto. Vozes limpas predominam, a nova paixão de Akerfeldt, começando pela primeira faixa, a acústica serenada "Coil", captando alguma da solenidade de Nick Drake, e usando também vocais femininos. Na verdade, apenas três faixas do álbum apresentam growls, e uma delas por apenas alguns momentos, facto que irá certamente desgostar muitos dos fãs apreciadores do seu lado mais extremo. Por outro lado, o álbum está repleto de alusões ao rock progressivo dos anos 70 (outra paixão de Akerfeldt), desde flautas solenes a la Camel até jams de guitarra a la Pink Floyd.

A conjugação de partes pesadas e brutais com outras mais doces e substanciadas está presente por todo o álbum, como seria de esperar, mas particularmente em "Heir Apparent", uma das composições death metal mais pesadas e bem conseguidas do repertório dos suecos. Começa com um imprevisível riff doom lânguido e poderoso, para logo se envolver numa respeitável pérola que faz como que um resumo, revisitando o que de melhor a banda já fez em toda a sua história: desde "Orchid" (os growls intensos e penosos, revelando uma dor e raiva excruciantes), "Morningrise" (o minimalismo clássico), "Blackwater Park" (os formidáveis e complexos riffs a duas guitarras, bem como o final da música), "Deliverance" (a sua força negra brutal) até Ghost Reveries (o seu compasso dinâmico a la Ghost of Perdition).

Depois desta faixa, o álbum embarca numa direcção diferente. "Heir Apparent" é a mais experimental, assentando sobretudo no psicadélico, desde a interessante mistura de black metal extremo com harmonizações vocais, até ao órgão sinistro (Per Wiberg neste álbum não é mero espectador como em Ghost Reveries) e a cruzada psicadélica antagónica das duas guitarras.

As próximas duas faixas são, provavelmente, as menos bem conseguidas do trabalho. "Burden" parece um pouco fora de lugar, quase comprometendo a fluidez do álbum na primeira secção, mas é salva pelo movimento de solos de guitarra a la "Confortably Numb" dos Pink Floyd, mas num diálogo apelativo de duas guitarras até à sua movedora união final. A parte final mostra uma interessante experimentação acústica, as guitarras progressivamente fora de tom à medida que o ambiente se torna mais perturbador e sinistro, enfatizado ainda pelo riso diabólico final que se torna progressivamente numa batida de relógio antigo sombria. "Porcelain Heart" é o single do álbum e a música mais gótica dos Opeth, finalizando com uma versão minor do riff final da "The Grand Conjuration" (talvez propositado).

Os níveis composicionais de Akerfeldt atingem um nível de subtileza intrigante, com violinos, guitarras acústicas e eléctricas, órgão, piano e flautas criando uma atmosfera imponente, quase ao nível da mais bela música clássica, na suite "Hessian Peel", a faixa maior e das melhores do álbum, com quase 12 minutos. Estes mais belos momentos (de natureza épica soando a "Still Life") originam esparsos outros de rudeza death metal, mais uma vez com inspirações psicadélicas nos riffs de guitarra. Por sua vez, a última composição, "Hex Omega" termina o álbum com contornos de espectacularidade épica nunca vistos na banda, sobretudo devido aos imponentes riffs de guitarra, misturados com momentos de uma natureza blues hipnótica.

Em suma, um álbum de uma riqueza composicional e musical assinalável. Acrescenta algo de novo ao repertório da banda, enquanto mantém toda a subtileza e substância que a caracteriza. É talvez o álbum mais variado dos Opeth, ainda mais que o anterior, Ghost Reveries, mas com uma direcção bem definida. Mikael Akerfeldt está de parabéns, mais uma obra digna do maior respeito.

Download aqui (só para pessoas com open mind : )

Rating: 8,5 (entre muito bom e impressionante)

Revolução nos tarifários - o melhor tarifário de SEMPRE

Tal como as cópias Extravaganza da Vodafone e Moshe da TMN, entre TAGs, e para sempre, 0 (zero) cêntimos, nada, niente para TUDO, incluíndo:
  • sms
  • mms
  • chamadas
  • videochamadas (:o)
  • messenger
A razão para este tarifário valer bem a pena, ao contrário dos congéneres da TMN e da Vodafone, é que os 10€ de carregamento mínimo mensal são convertidos totalmente em saldo para os gastos nas outras redes. Na TMN e na Vodafone, os 10€ são mensalidade, debitados da conta, ou seja, ter-se-á invariavelmente que colocar mais de 10€ por mês.

As diferenças não acabam por aqui.

Para as outras redes, os Tags já são ligeiramente superiores aos outros (ainda que percam muito pelo facto da Optimus ter muitos menos users que as outras redes):
  • Para Optimus: 12 cêntimos no 1º minuto, 5 cêntimos nos seguintes. 1500 sms de graça por semana para sempre.
  • Para Vodafone/TMN: oficialmente, 20 cêntimos as chamadas, 6cts as sms. Segundo muitas fontes, inclusive no fórum Techzone, a Optimus irá proceder à seguinte alteração: chamadas para fora da rede TAG, seja qual for a rede, será 18 cents o 1º minutos, e 5 cents os seguintes! CORRECÇÃO DE ÚLTIMA HORA: Actualmente já está a cobrar assim - confirmado por um amigo meu que já tem o cartão! ISTO É F A N T Á S T I C O.

Site da comunidade Tag replecto de funcionalidades, bastante mais completo que o das outras redes, tradutor de uma forte e séria aposta da Optimus neste tarifário. Dá inclusive, entre muitas outras coisas, para realizar chamadas de voz entre pc's de TAGs, de graça, em qualquer parte do mundo!

Tal como os longínquos e vantajosos Yorn pioneiros, os Vitamina P e os Mega Smile, este tarifário provém de um esforço da operadora em marcar a sua posição no mercado, dominado pelas outras operadoras e terá aderências limitadas temporalmente, no máximo até 31 de Maio.

Em relação aos outros tarifários cópia, o TAG bate-os aos pontos. Muito embora a Optimus tenha muito menos users que as outras redes, os 10€ disponíveis no saldo são perfeitamente suficientes para os gastos nas outras redes, até porque, na pior das hipóteses, gasta-se 20 cêntimos por minuto! Ainda para mais, se a operadora confirmar oficialmente os 5 cêntimos após o 1º minuto para todas as redes! Não deixem fugir o melhor tarifário de sempre. Com este tarifário, é barato telefonar para qualquer rede, e gratuito para todos os amigos, namorados(as) e familiares que aderirem! Podem passar o dia todo em vídeochamada (não aconselhável no entanto =P). Peçam o envio gratuito do cartão clicando em "Adere", neste link.