quarta-feira, janeiro 21, 2009

Political Cash

Um pequeno exemplo de como funciona o nosso sistema financeiro. Completamente centrado na banca, esta facilmente enriquece às custas de quem na realidade cria riqueza.




Juntem a isto os negócios de especulação, as liberdades e cumplicidades políticas, mais a ganância de alguns depravados, temos a situação actual.

Não há outra forma de organizar as nossas sociedades? Também não havia forma de termos uma "democracia" no nosso país, não fosse um conjunto de militares fartarem-se de morrer nas colónias de então. Alguém tem duvidas que foi este o pretexto para termos a dita "democracia" por cá?

Se tiverem investiguem a história da política e dos políticos em Portugal.

A embalagem é tudo, do conteúdo, nem a ASAE quer saber.

5 comentários:

Hélder Aguiar disse...

lool um sério aviso a Obama : D

Anónimo disse...

No meu ultimo comentario disse k o Obama nao pode mudar o mundo...E de facto nao pode..Ele nao é Deus, e caso fosse Deus também nao mudaria porque nao teria poder para isso...tenho mais poder Eu k Deus....agora os Senhores de Deus... esses sim tem poder...

Bem nao interessa...O Senhor Obama poderá dar um empurraozinho no mundo....Todos esperamos por isso...Basta esse empurraozinho...pk o mundo depois mudará por si Proprio...Neste sentido sim...tb acredito k o Preto consiga mudar o Mundo...

Força Obama...

Força Benfica...

Tenhu dito

O Shihan disse...

Amén Skykodak

Anónimo disse...

Com este pequeno excerto da entrevista do cérebro do 25 de Abril, Otelo Saraiva de Carvalho, percebe-se de modo rápido o que ocorreu após o 25 de Abril:

O golpe de Estado se transformou em um processo revolucionário mais amplo, para, logo depois, se restringir a uma revolução
burguesa. Que factores internos e externos possibilitaram que isso acontecesse?

(...)

Assim, enviaram para Portugal, em janeiro de 1975, em substituição
ao embaixador estadunidense Stuart Scott, o senhor Frank Carlucci. Jovem ainda e que havia estado no Brasil por ocasião do golpe de 1964, tinha experiência de como travar um processo revolucionário.(...) E então Carlucci serviu-se destas forças. Tais forças foram essencialmente o Partido Socialista, com o Dr. Mário Soares, e os militares, com o grupo dos nove – nove camaradas das Forças Armadas que integravam
o Conselho da Revolução, que fizeram com que germinasse no interior das Forças Armadas um movimento que acabou travando a revolução socialista, pondo-a nos caminhos da revolução burguesa.

(...)
A mim, particularmente, não interessava uma sociedade com um
partido único, acima do Estado. Mas sim uma sociedade mais livre, onde os trabalhadores tivessem voz activa através de seus organismos populares de base. Tipo a revolução russa de 1917, com os conselhos operários, com assembleias para discutir os problemas da comunidade. Deste modo se poderia chegar a uma Assembleia Nacional Popular da qual saísse o governo.
Era de fato a perspectiva da construção pelo MFA e pelas Forças Armadas de uma democracia directa, que eu chamei de poder popular.
(...)

A minha frustração reside apenas nisto: em considerar que tivemos
nas mãos a possibilidade de criar um modelo novo de regime, um novo tipo de sociedade em que houvesse menos hipocrisia, menos violência, menos materialismo, menos dinheiro, mais fraternidade; em que o nível das populações pudesse aumentar e as grandes decisões políticas viessem da base para o topo. Tudo isso não foi possível por causa das contingências do mundo e do domínio do Ocidente, e tivemos que ficar neste cinzentismo da revolução"

O Shihan disse...

Otelo, Otelinho, porqué no te callas? Perguntaram muitos.