Livra-te dela
Poeira suja, negra... vazia.
De onde veio não sabes,
Não queres saber,
Não te incomoda.
É pequena, incapaz,
Como tu.
Porque sorris?
Estás descalço, despido de ti
Sentes a perda, como sempre,
Sentes-te alguém, quase nunca.
Conheces o frio que sentes?
É amargo como a tua lembrança,
Quente como a tua ferida,
Estás perdido?
Livra-te dela
Realidade suja, negra... vazia.
Despe-te dela,
Deixa-te sorrir.
4 comentários:
Outra vez não. Pfv
Outra vez sim! Costuma-se dizer que quem fala assim não é gago. A nossa Carlititita é o que de mais próximo temos de Platão e muitos nos alegra as suas prosas, sempre envoltas em particularidades muito pertinentes, e quem o diz não é anónimo.
está muito bonito carlitinha... essas tuas metáforas paradoxais!! Parabéns!
Estava longe de imaginar tal veia criadora e inspiradora.
Deixa os teus sentidos sorrir e contagiar todos aqueles que tens como amigos.
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