sábado, junho 26, 2004

AMENDOINS COM AZEITE
4º EPISÓDIO “Belica tem uma dor”

Mais um dia principiava em Toboso. Na modesta casa de Belica, os primeiros raios de sol raiavam. Belica acordava todos os dias ao som do seu galo, e ao lado da sua gatinha Lassie. Todavia, hoje o dia começara algo diferente do costume. Belica acordara com uma forte dor aguda … na região da sua pombinha!
Saltando da cama desalmada, Belica gritou histericamente valendo por todos os galos da aldeia e pelo sino da igreja juntos. A população, habituada aos cantos da nossa menina, pensou estar presente de uma nova peça satírica e pouco lustro deu ao torpe grito. Vestindo rapidamente as suas vestes camponesas, Belica saiu rapidamente de casa, caminhando desengonçada com as pernas bem abertas, já que a dor não permitia grandes veleidades. E assim se depararam alguns aldeões com a nossa menina, correndo logo o boato que tinha acordado com o diabo na rata! Foram mesmo realizadas missas por Belica (não que fosse realmente por ela, mas com diabos não se brinca…)
Belica dirigiu-se para a casa do barbeiro da aldeia, batendo vigorosamente na porta. Madrugador, o homem enxergava mal. Abrindo a porta e vendo a estampa física do ser à sua frente, caíram-se-lhe as bolas! E, assustado, fechou violentamente a porta! Não é que, para azar de Belica, a maçaneta da porta lhe vai acertar na pombinha? Com o rude golpe, Belica cai no chão rebolando, pirueta após pirueta, escadas abaixo estatelando-se na lama do curral dos porcos. Irada, lançou-se violentamente escadas acima dando um valente encontrão na porta, pondo-a abaixo. E, dirigindo-se ao pobre homem, agarrando-o pelos queixos comunicou: “Senhor doutor, tenho uma dor!” E pegando nele, dirigiu-lhe a cabeça para a sua passarinha dizendo “Trabalhe!”
O homem, acostumado a lidar com barbas (ainda que não tão perto), começou a sua árdua tarefa, remexendo pelos meandros íntimos da nossa personagem. E, para sua surpresa, tirou de lá bastantes papéis e haveres putrefactos, ossos, espinhas… Enojado, insinuou-se a Belica “ouça lá menina mas que vem a ser isto?!?” ao que ela respondeu, decidida e numa onda legalize dréd:
“Oublah pensava que o buracão servia pa meter lixo, pensava que era tudo destruído ao fazer o cocó oh sócio!”
O homem já nem quis ouvir mais nada na sua vida, e, com uma arritmia súbita, partiu deste mundo para não mais voltar… A ingenuidade tem destas coisas…!

ESTA É UMA OBRA FICTÍCIA. QUALQUER SEMELHANÇA COM FACTOS REAIS É PURA COINCIDÊNCIA.

2 comentários:

CuRTeS disse...

Será k a ratinha da Belica é uma incineradora? Será k o barbeiro vai ressuscitar? E a missa como correu? Não será o seu galo transsexual?

Por isso não perca o próximo episódio, porque nós... TAMBÉM NÃO!!!!

Anónimo disse...

palinhinhas n tens moral pa chamar hardcore a ninguem ahahah